Antes de morrer, a Princesa Diana revelou por que deu mais amor e atenção a Harry que a William

A Princesa Diana tinha pessoas que não gostavam dela dentro da família real, mas mesmo aqueles críticos provavelmente diriam que ela foi uma boa mãe. Ela foi mãe do Príncipe William e do Príncipe Harry, e eles sempre falam da falecida mãe de forma brilhante. Não há dúvida, então, de que ela foi completamente devotada a seus filhos. Mas ela realmente dava mais atenção a um deles que a outro?

Tratando cada filho de forma diferente

As mães nem sempre admitem que têm favoritos. Mas nas décadas que se seguiram à morte de Diana, muitas informações surgiram sobre o relacionamento dela com seus filhos. E parece que enquanto ela possa ter tratado os meninos igualmente com amor, isso era, ao que tudo indica, expressado de forma bem diferente. As pessoas que a conheceram afirmam que ela foi mesmo mais sensível em relação a Harry.

Diana explicou por quê

Diana infelizmente faleceu em 1997, deixando os dois filhos desolados. Harry tem falado bastante na mídia sobre os problemas de saúde mental que enfrentou a partir daquele trauma. E antes de morrer, Diana tinha falado muito abertamente sobre como tinha criado seus filhos de formas um pouco diferentes. Ela até revelou suas razões para fazer isso.

Príncipes e pais

É claro que William e Harry agora são adultos – e eles mesmos são pais acima de tudo. William é casado com Kate Middleton e tem três filhos. Harry, por sua vez, é o orgulhoso marido de Meghan Markle, e eles têm dois filhos juntos até o momento. Exatamente como a mãe deles fez anteriormente, ambos os homens dão o mesmo peso a suas responsabilidades de pais e às responsabilidades de membros da realeza.

Diana como mãe

Ambos os príncipes falaram em detalhe sobre como era ter Diana como mãe. Por exemplo, em 2017 eles ajudaram a criar um documentário chamado Diana Our Mother: Her Life and Legacy. Ele trouxe ao mundo uma visão mais aprofundada das infâncias de William e Harry e revelou algumas de suas lembranças da amada mãe.

Sufocados com amor

E quando Harry se abriu à equipe de filmagem, ficou emotivo. “Esta é a primeira vez que nós dois falamos sobre nossa mãe. Ela foi nossa mamãe. Ainda é nossa mamãe,” ele disse. “E, claro, como um filho, eu diria o seguinte: ela foi a melhor mãe do mundo. Ela nos sufocava com amor, com certeza.”

“Uma das mães mais travessas”

William e Harry se recordam de como sua mãe tinha se esforçado para ensinar-lhes a serem crianças normais em vez de principezinhos. “Ela era muito informal e realmente adorava rir e se divertir,” explicou William. “Ela entendia que havia uma vida real fora dos muros do palácio.” Harry também admitiu que sua mãe “era uma das mães mais travessas.”

Senso de normalidade

Harry revelou mais sobre esse lado de Diana aos expectadores. “Minha mãe estimava esses momentos de privacidade e o fato de ser capaz de ser aquela mãe em vez da Princesa de Gales,” ele continuou. “Ela tomou a decisão de que – não importa o que houvesse -, apesar das dificuldades de ser educado sob aqueles holofotes e naquele palco, ela garantiria que nós dois tivéssemos uma vida tão normal quanto possível”

Idas secretas a hamburguerias

E Diana claramente conquistou seu objetivo de dar aos filhos uma vida normal cheia de lembranças preciosas. “Se isso significa levar a gente a uma hamburgueria de vez em quando ou levar-nos secretamente ao cinema, ou dirigir pelas avenidas inglesas com o teto de sua velha BMW aberta para ouvir Enya, acho que era... parte do fato de ela ser uma mãe,” lembrou Harry cheio de amor.

Esperando na fila

Os esforços de Diana para criar seus filhos “normalmente” têm sido bem documentados. Ela escolheu a escola a que eles iriam e levava-os ela mesma até lá de carro sempre que possível. E Diana levou seus filhos a parques temáticos. Exatamente como todos os outros visitantes, ela fazia questão que seus filhos esperassem pacientemente na fila para cada atração. Nada de tratamento preferencial enquanto ela estivesse lá.

Última conversa

No documentário, o príncipe falou abertamente sobre a última conversa que tiveram com sua mãe antes de sua morte precoce. Ela tinha falado com eles por telefone, de Paris. “Se eu soubesse agora, obviamente, o que estava para acontecer, eu não seria tão indiferente sobre aquilo e tudo o mais,” explicou William. “Mas aquele telefonema não sai da minha cabeça de jeito nenhum.”

Arrependimentos de Harry

Harry também expressou profundo arrependimento sobre o jeito informal de sua última conversa com sua mãe. “Olhando para trás agora, é incrivelmente difícil. Tenho que, tipo, lidar com isso para o resto da minha vida,” admitiu. “Não saber que era a última vez que eu ia falar com minha mãe, e como seria uma conversa diferente se eu tivesse uma noção mínima de que a vida dela terminaria naquela noite.”

Escondendo-se

Harry frequentemente tem falado sobre os problemas emocionais que sofreu em seguida à morte de Diana. Em 2017 ele deu uma entrevista sincera ao The Daily Telegraph sobre os anos de “caos total” que enfrentou. E embora seu irmão tenha tentado ajudá-lo, ele simplesmente tinha “escondido todas as suas emoções”.

Um efeito sério

Harry era muito pequeno quando Diana morreu – não era nem um adolescente ainda. “Posso seguramente dizer que perder minha mãe aos 12 anos, e por esse motivo ter escondido minhas emoções todas pelos últimos 20 anos, tem tido um efeito bem sério, não só na minha vida pessoal, mas também no meu trabalho,” ele afirmou.

Cabeça no buraco

No começo, Harry lidou com tudo isso “enfiando a cabeça num buraco, recusando-se a pensar sobre sua mãe.” Ele acrescentou, “De um ponto de vista emocional, eu estava tipo, ‘Certo, nunca deixe suas emoções transparecerem.’ Então eu era um típico rapaz de 20, 25, 28 anos vivendo a vida tipo ‘A vida é linda’ ou ‘A vida é boa.’ E era bem assim.”

O príncipe festeiro

A época de Harry como uma criança rebelde da família real não passou despercebida pela mídia, e por um bom tempo ele foi rotulado de “o príncipe festeiro”. Como um jovem, fumou maconha, o que levou o pai, Príncipe Charles, a levá-lo a uma clínica de reabilitação por um dia. Um porta-voz do Palacio St. James afirmou em 2002 “não é que ele teve ou tenha um problema sério, mas ele usou droga mesmo.”

Um grande erro

Então houve o infame incidente da roupa de festa. Em 2005, Harry chocou a nação quando decidiu usar um uniforme nazista numa festa social informal. Mais tarde fez um pedido de desculpas, porém, e disse, “Lamento muito se causei qualquer ofensa ou constrangimento a alguém.”

Travessuras em Sodoma e Gomorra

Harry também se viu em encrenca, em 2012, quando decidiu se envolver num local onde havia jogos pornográficos. Embora o jogo se desenrolasse na privacidade do quarto de hotel do príncipe, contudo, um de seus convidados decidiu capturar essa travessura com a câmera. E para piorar para Harry, as imagens eram explícitas, e no fim foram vazadas para a mídia. O príncipe deve ter tido alguma explicação embaraçosa a dar para sua avó...

Um luto para resolver

O que acabou acontecendo foi que o príncipe festeiro percebeu que o hedonismo não ajudava – e que ele não poderia mais fugir da dor que tinha tentado suprimir. “Comecei a ter algumas conversas, e, na verdade, de repente, todo esse luto que eu nunca tinha processado começou a ficar em primeiro plano,” disse ao The Daily Telegraph. “E eu fiquei, tipo, na verdade tem muita coisa aqui com que preciso saber lidar.”

William vem em auxílio

Depois, quando Harry chegou “muito perto do colapso total,” foi seu irmão mais velho que chegou para apoiá-lo. De acordo com Harry, William lhe tinha dito, “Olha, você realmente precisa lidar com isso. Não é normal achar que nada te afetou.” E, é claro, o príncipe mais velho estava absolutamente correto.

Bom no boxe

Assim, Harry buscou terapia e trabalhou sua raiva através do esporte. “Durante aqueles anos, eu entrei no boxe, porque todos diziam boxe é bom pra você, e é realmente um ótimo jeito de soltar a agressividade,” ele explicou. “E isso realmente me salvou, porque eu estava a ponto de socar alguém. Então, ser capaz de socar alguém acolchoado certamente foi mais fácil.”

Caminhando no funeral

Outro incidente traumático que teve um efeito duradouro sobre Harry foi a lembrança do funeral de sua mãe. Diana recebeu um serviço de funeral público imenso. Naquele dia, seus dois filhos foram forçados a caminharem junto com o pai, o tio, e o avô atrás do caixão e na frente de vastas multidões de observadores.

O trauma da provação

Harry falou, tempos depois, sobre sua raiva em ser exposto numa provação daquelas. “Minha mãe tinha acabado de morrer, e tive de caminhar por um longo tempo atrás de seu caixão, rodeado por milhares de pessoas que me observavam, enquanto outros milhões viam pela tv,” disse ele à Newsweek em 2017. “Não acho que deveriam pedir a nenhuma criança que faça isso, sob nenhuma circunstância. Não acho que isso aconteceria hoje.”

Usando sua posição para fazer o bem

Naquela mesma entrevista, Harry falou positivamente sobre a melhora em sua saúde mental. “Não queria estar na posição que estava. Mas no fim tirei minha cabeça para fora do buraco, comecei a ouvir as pessoas, e decidi usá-la para o bem,” disse ele. “Agora estou entusiasmado e energizado e amo fazer caridade, encontrar pessoas e fazê-las rir.”

Diferença na forma de criação

Saber sobre as dificuldades no passado de Harry dá uma boa percepção do ser humano que ele é hoje. Mas há um outro elemento, anteriormente desconhecido, em sua infância. Enquanto educava seus dois filhos, Diana quis tratar Harry de forma diferente de como tinha cuidado de William. E havia uma boa razão para essa diferenciação.

Foco extra em Harry

Em 2018, o jornalista Richard Kay escreveu um artigo sobre a princesa e suas práticas de educar, para o Daily Mail. Ele afirmou que Diana focou muito mais em Harry para compensar o tratamento preferencial recebido por William. Aparentemente, outros membros da família davam muita atenção ao herdeiro do trono.

Reequilibrando

“Para compensar, Diana dedicou mais amor e atenção a Harry,” afirmou Kay. “‘Tenho que fazer isso’, ela me dizia frequentemente. ‘Charles e eu fazemos de tudo para garantir que os dois meninos recebam a mesma quantidade de nosso tempo e amor, mas outros na família parece que se concentram mais em William.’”

Tratamento injusto

Diana desaprovava que outros membros da família real colocassem William em primeiro lugar. “Harry tinha reclamado que, sempre que ele e William visitavam a bisavó na Clarence House, era sempre William que ela paparicava e era do lado dela que ele se sentava,” escreveu Kay. Harry tinha considerado injusto isso e falou para a mãe.

Favoritismo de William

“Diana foi falar com a Rainha Mãe, explicando, do jeito mais delicado possível, que preferiria que ela não mostrasse favoritismo por William,” disse Kay. “De sua parte, a Rainha Mãe argumentou que, já que William era herdeiro do trono, ele deveria ser preparado dessa forma.” E diziam ao Duque de Cambridge desde bem jovem que ele seria rei um dia.

Menino dourado

Um biógrafo da família real também afirmou que o duque era tratado como um menino dourado. “William quase sempre recebia a maior parcela de atenção de alguns membros mais velhos da família e alguns dos serviçais,” disse a escritora e correspondente da família real, Marcia Moody, em seu livro Harry: A Biography, de 2014.

O favorito da Rainha Mãe

Moody, igualmente, tinha ouvido falar que os irmãos eram tratados de formas diferentes. “A Rainha Mãe costumava colocar uma cadeira perto dela e chamar William para se sentar ali. E ele também costumava ir à Clarence House, sem Harry, para visitá-la.” O jovem Harry também uma vez teria dito a William, “Você será rei, eu não. Então posso fazer o que eu quiser!”

Preconceito de babá

Um ex-oficial de proteção de William e Harry, Ken Wharfe, também foi entrevistado para a biografia. E ele fez alguns comentários surpreendentes sobre a primeira babá dos meninos. De acordo com ele, ela “tinha preferência por William em relação a Harry, o que não agradava Diana.”

Ignorando Harry

Wharfe alegava que quando os meninos saíam com a babá, “Harry era muito pequeno, e era ignorado quase ao ponto de não fazer diferença o que acontecesse com ele.” E, apesar do jovem Harry frequentemente ficar com enjoo no automóvel, afirmou Wharfe, a babá só dizia, “Ele está bem, está bem”.

Intervenção de Diana

Diana se sentiu obrigada a intervir. Depois que ela esclareceu seus sentimentos à família, Kay escreveu em seu artigo, “as coisas não mudaram nem um pouco.” Ela estava evidentemente determinada a defender seu filho mais novo e garantir que não fosse magoado. “Mais que tudo, Diana não queria que Harry ficasse complexado com sua posição na família,” acrescentou Kay.

O herdeiro e o reserva

O irmão mais novo de um herdeiro fica numa posição curiosa em uma família real. Por muito tempo, de fato, irmãos do sexo masculino, nascidos de princesas, foram apelidados de “o herdeiro e o reserva”. Isso remonta aos dias em que ser membro da família real era uma posição muito precária. Basicamente, se o herdeiro fosse morto, havia sempre um outro príncipe a quem se recorria.

Sentimentos ambíguos  

Claro que há agora menos chance de que William seja morto num campo de batalha – e Harry tem sentimentos ambíguos sobre a realeza, enfim. “Há alguém na família real que queira ser rei ou rainha?”, ele disse quando entrevistado pela Newsweek em 2017. “Acho que não, mas cumpriremos com nossas obrigações no momento certo.”

Criando George do jeito certo

William pode ter considerado sua infância quando se tratou da educação de seus próprios filhos – especialmente do mais velho. O Príncipe George provavelmente será coroado rei um dia, mas por enquanto, William e Kate não lhe teriam falado nada sobre seu futuro cargo.

Dando-lhe amor

E William parece determinado a continuar com o legado de sua mãe ao educar seus filhos do jeito que ela fez com ele e seu irmão. “Haverá um momento e um lugar para apresentar George e compreender como ele vai se enquadrar no mundo,” ele disse à BBC em 2016. “Mas por agora, é só questão de manter um ambiente seguro e estável ao redor dele, e dar-lhe o máximo de amor que eu posso como pai.”

O príncipe festeiro virou pai amoroso

Harry é pai agora, também. Em maio de 2019, ele e Meghan trouxeram ao mundo seu primeiro filho – um menino chamado Archie Harrison Mountbatten-Windsor. E embora Archie tenha um sobrenome, ele não tem um título. Talvez Harry e Meghan optaram por não lhe dar um, de forma que possa ter uma existência mais normal – exatamente como Diana tinha desejado para seus dois meninos.

Aumentando a família

Depois disso, Harry e Meghan tiveram uma filha, Lilibet Diana – batizada parcialmente em tributo à Princesa de Gales. E quem sabe Harry criará Archie e Lilibet do jeito que sua mãe cuidava dele e de William – impedindo que um filho se sinta mais importante que o outro.